segunda-feira, 7 de março de 2016

Somos brasileiros por inteiro e não pela metade

Há um espírito de patriotismo no ar e uma ação de patriotismo nas ruas.
Eu que já afirmei inúmeras vezes que o que faltava no brasileiro de hoje era o sentimento de patriotismo, pois quem ama sua pátria luta por ela e não aceita que seu povo seja desrespeitado por aqueles que foram eleitos para representá-los, agora retifico minhas afirmações.
Eu que me sentia muito patriota achando que este sentimento era fruto, também, das aulas de Educação Moral e Cívica bem como da rotina escolar da minha época em que toda segunda-feira hasteávamos a bandeira e cantávamos o Hino Nacional inteiro, e que nas datas cívicas, mesmo sem ter aula, tínhamos que colocar o uniforme de gala e ir até o colégio para a solenidade de comemoração, também retifico este sentimento.
Nosso povo tem o patriotismo correndo nas veias independente dos rituais promovidos pelas escolas..
É emocionante ver milhares de pessoas nas ruas lutando por causas justas em nome do seu povo.
É de arrepiar ter a nação unida nas ruas e nas Redes Sociais conectadas ativamente e gritando a uma só voz.
Ontem no estádio foi de arrepiar ouvir o Hino Nacional Brasileiro sendo cantado inteiro mandando o recado de que ninguém está pela metade.
Somos brasileiros inteiros e não pela metade.
Aproveito para colocar aqui novamente a releitura que fiz do Hino Nacional em 01 de setembro de 2005, em razão do desrespeito dos nossos representantes para com o nosso povo, da morte de Jean Charles de Menezes, confundido e morto no metro de Londres, e pelo grande número de brasileiros mortos tentando atravessar ilegalmente a fronteira para os Estados Unidos em busca de uma melhor qualidade de vida.
Independência ou Morte!
Viver sem independência é preferível morrer! Este é o nosso grito que ecoa desde 1822.
A tão sonhada liberdade banhada por raios fúlgidos.
Nunca conseguiu brilhar no céu da nossa Pátria.
Apesar de termos, braço forte,
Nunca conseguimos conquistar o penhor da liberdade!
E no seio da Pátria Mãe, aconchega-nos, para que não,
Precisemos desafiar o nosso peito a própria morte.
Tu que és Pátria, tão amada! Por nós idolatrada!
Salve-nos!! Salve-nos!!
De amor e de esperança, descemos a terra.
Seguindo o céu risonho e límpido,
E um cruzeiro resplandecente!
Deixando-nos morrer numa fronteira
Em busca de um sonho intenso!
Gigante, pela própria natureza.
Que te fez tão cobiçada.
Eras bela e antes forte como um colosso,
Teu futuro não mais espelha a grandeza,
Nem de mata, nem de água,
Nem de honra, nem de nada…                                                                            
Tu que és Pátria, tão amada!                                                                          
Por nós idolatrada!                                                                                
Salve-nos!! Salve-nos!!
Do que a terra mais garrida,
Protege teus filhos!
Para que não sejam confundidos,
E mortos,
Em casa alheia.
Para que não precisem,
Arriscar a vida,
Em terra que não se U.S.A.                                                                            
Tu que és Pátria, tão amada!                                                                          
Por nós idolatrada!                                                                                
Salve-nos!! Salve-nos!!
Brasil! “Mostra a tua cara!”.
O que ostentas afinal?
Para onde foi o verde-louro desta flâmula?
Que foi glória no passado,
E jamais será paz no futuro?
Erguida a clava forte,
Aqui jaz, Justiça?
Verás que os filhos teu
Não temem aqueles que tomam.
E mesmo assim, terra adorada!
Entre outras mil,
És tu, Brasil.
Oh! Pátria amada!
Tu que fostes mãe gentil
Aos filhos desta terra, Brasil!
Salve-nos!! Salve-nos!!

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